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Foto do escritorLuiz de Miranda

SEM SAUDADES E TRISTEZAS. APENAS, GRATIDÃO!


Num dia como o de hoje, é comum vermos em redes sociais, pessoas expressando seus sentimentos de saudade e tristeza, lamentando a partida daqueles que lhes foram caros. Mais do que compreensível. Afinal, queremos sempre perto, as pessoas que amamos.

Nos mais de quarenta anos dedicados ao Sacerdócio na Umbanda, eu particularmente, aprendi a não sentir saudades de nada que eu não possa rever ou refazer. Aprendi que, posso ficar triste e lamentar a morte daqueles que se foram. Afinal, se despedir de alguém é sempre um momento difícil. Aprendi que tudo que vivi ao lado deles, já foi vivido. Portanto, devo agora, superar a tristeza e a saudade com as mais lindas lembranças. Sim, eu não fico mais triste quando lembro dos que partiram: sou grato! Grato pelo tempo vivido junto a eles, pelas lições, pelas experiências boas e ruins. Falo deles como se ainda estivessem aqui, pertinho de mim, ou em algum lugar que vão me ouvir.

Se fico triste, é só por alguns segundos. Pois logo me ponho a lembrar de nossa história, de nosso convívio, de nossas alegrias, de nossos sonhos... foi lindo viver ao lado de cada um deles. Aprendi muito, senão, tudo que me foi necessário para formar meu caráter e personalidade. Todos foram importantes.

Agora, eles vivos e plenos em outra dimensão, buscam a própria evolução. Nada mais aqui interessa a eles, a não ser, os nossos sentimentos. Eles agora podem voar, já eu, ainda me arrasto feito a lagarta, esperando a hora de me libertar.

Para que haja vida, é preciso morrer. Essa é a lei!

Eles se foram, mas as lembranças permanecem. E são essas lembranças que os mantém vivos em mim.

Não sinto saudade do que já passou. Repito: tenho lembranças boas ou ruins.

Quando sinto saudade, é de alguém que eu possa dar um telefonema, fazer uma visita, mandar um whatsap... de alguém que já se foi, me resta as melhores lembranças.

Não sinto saudade da juventude, eu já fui jovem, já vivi todas as experiências dessa etapa. Mas, procuro me manter jovial, me permitindo a fazer novos amigos, viver novos amores, conhecer ou voltar a lugares que me deixaram saudade, aprender coisas novas, ouvir músicas atuais, e antigas também.

Não, não me permito a ficar triste pelos que foram. Quero que eles sintam, onde estão, que valeu muito a pena estar com eles, mesmo que por breve tempo. Quero sentir por eles, o que eles merecem de mim: gratidão!

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