Muitos, com certeza, já ouviram esse ditado. No entanto, poucos conhecem o seu verdadeiro sentido. Ou seja: de nada adianta você carregar um patuá devidamente cruzado por uma Entidade, se ainda teme pelo mal que alguém possa te desejar. É preciso entender que na Umbanda aprendemos a enfrentar o mal, e não a fugir dele. Até porquê o mal sempre vai estar à espreita, aguardando uma chance para nos atingir. Fugir dele é impossível. Preciso é, que descubramos onde ele está atuando, e vencê-lo. Assim, como em qualquer doença que nos afete, não temos como fugir das reações que provoca. Não adianta negá-la, é preciso enfrentá-la, seguindo as orientações dos médicos, que irão prescrever os medicamentos e dietas necessários para o nosso restabelecimento.
Ninguém está livre das energias do mal. Portanto, é preciso estar atento, vigiando seus pensamentos e atitudes. Nenhum mal sobrevive onde o bem impera. E, para atrair as forças do bem, nada se faz mais necessário do que se alimentar de bons pensamentos e praticar boas atitudes.
Uma pessoa honesta e sincera, que vive de acordo com o que fala e ensina, que expressa verdadeiramente seus sentimentos, estará sempre amparada pelo bem. O que não quer dizer, que estará livre do mal. Mas, terá condições para enfrentá-lo e vencê-lo.
Já, aquelas pessoas que vivem em função de agradar aos outros, na espera de recompensas; que negam através de atitudes dissimuladas, seu orgulho e vaidade, se sentirão sempre perseguidas pelas vibrações do mal.
Ao carregar um patuá, tenha a certeza de que está carregando um elemento que te fará mais forte e consciente da sua própria força, te abrindo um canal com a espiritualidade para seu autoconhecimento; que tudo precisa partir de você para que tudo à sua volta se mantenha em equilíbrio e harmonia.
Todo mundo gosta de se sentir protegido, mas poucos sabem se proteger. Se em algum momento você se sentir vítima de uma mandinga negativa, converse com teu Orixá, acenda sua vela, tome seu banho de ervas. Inspire e expire, na certeza de que o quê te alimenta é o bem que você faz. E, fazer o bem, é antes de tudo, estar com sua consciência tranquila, honrando seus compromissos, deveres e obrigações.
“Quem não pode com mandinga, não carrega patuá”: quem não tem coragem para enfrentar as adversidades, não está pronto para receber os distintivos da fé.
“O patuá tem raízes nas culturas e religiões de matrizes africanas. Tradicionalmente, são saquinhos que carregam a energia do axé e a força mágica do Orixá ou de qualquer outra entidade espiritual. Dependendo da finalidade do amuleto, pode conter diferentes componentes”.( https://www.selecoes.com.br/casa-decoracao/patua)
"Mandinga foi uma tribo escravizada que veio da Africa para o Brasil, e sofreu sincretismo de culturas islâmicas, e trouxeram ao a sua cultura o Alcorão, os mandingas traziam em seu pescoço um "saquinho" feito de couro com uma página do alcorão dentro(O chamado patuá). A pessoa que carregasse o patuá e se encontrassem com a tribo mandinga era questionada na língua nativa dos mandingas, se a pessoa não soubesse responder eles matavam, então daí o ditado original: "Quem não pode com os mandingas não carrega patuá".
(http://legidan.blogspot.com/2012/05/mandinga.html)
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